"Quem é de verdade sabe quem é de mentira" - Pra mim era só mais uma filosofia de rodoviária do Charlie Brown Jr, mas minha mãe gosta tanto dessa frase que pensei melhor a respeito, afinal foi uma pessoa mais vivida e que eu admiro que à fez ser notada.
A frase é direta e restrita ao binômio "verdade" e "mentira", que pra mim são variáveis e não devemos julgar pontos de vistas levianamente.
Me convenci que essa frase tem seu valor e sentido ao analisar que os iguais se reconhecem. Portando assim separando os de "verdade" e os de "mentira".
Só que os iguais tem quase um pacto no olhar em não deixar transparecer que são marcados com as mesmas cicatrizes. Preferem o anonimato e a distancia "dos de verdade" - das pessoas que te sacam sem precisar conversar ou ter uma convivência maior.
É como estar de cueca numa multidão, é o não estar nu mas saber o que está por vir, porém sem saber o momento certo.
Então aí conseguimos notar que é um pouco mais, cada um tem o seu grupo "dos de verdade" e "dos de mentira" em níveis de compreendimento e diversos campos da percepção de vida.
Salva suas (pequenas/grandes) diferenças, isso tudo é a psicopatia que nós temos tentando nos manter vivos e inseridos na sociedade. Procuramos "os de verdade" para a maior parte dos nossos sentidos, temos a necessidade de ficar em bando. Já "os de mentira" são a tribo rival, com a maior parte dos sensos destorcido do nossos. Quando nos deparamos com as pessoas que reconhecem o nível e até onde sua psicopatia vai, logo a poupamos também inserindo no grupo "de verdade" porque ai nasceu instantaneamente uma chantagem não declarada e uma disputa de quem vai sobreviver mais tempo. O bom é que somos de essência pacifica e piedosa (entre outras palavras, cada um fica com seu cu na mão esperando o momento de fingir).
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