Cada vez mais me convenço que a tristeza ou indiferença não é a parte errada, e sim essa busca insana pela felicidade e plenitude.
É a inércia: você não nasce com sentimentos, então tende a não ter sentimentos especiais. Por algum motivo qualquer você tem a graça de sentir a felicidade ou a plenitude, e então acaba, foi um momento. Da mesma forma com a tristeza, só que como tudo que conhecemos, a propensão para não estar nas condições ideais é maior que para ter algo te puxando para trás, onde acabamos experimendo mais da tristeza.
A felicidade é a heroína da nossa geração. Todos que experimentaram a querem de novo, mendigam e se escoram em ícones que acreditam ser uma ponte até essa droga, como se fosse assim simples.
Ainda bem que somos sentimentalmente resilientes.
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