O problema não é mais estar com alguém. Consegui aprender a gostar e aproveitar os momentos que só são vividos a dois. Estar com alguém que pelo menos finge que entende aquela parte que você mostra, aceita e admira é quase tão confortante quanto um copo de café bem feito quando você luta para ficar mais algumas horas acordado durante a noite fria.
Mas quando você assume um compromisso está nas entre-linhas a exclusividade, os roles juntos e o sacrifício de uma boa parte do que você costumava ser. E é isso que me incomoda.
A exclusão de possibilidades, a perspectiva que nada vai mudar, ter uma constante que é tão incerta quanto meu humor. Se sentir culpado por querer viver livre, e digo livre com a intenção de conhecer pessoas e se interessar por elas sem ter que podar logo de começo as intenções.
Podando tantos galhos mais finos e deixando apenas o maior e mais firme, como vou saber quantas possibilidades eu perdi ou deixei de viver para manter o que é firme e enraizado!?
Esse é o problema do relacionamento, pelo menos pra mim, nesse estágio que me encontro.
..the sick desire for self abuse.
